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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O que é consumo colaborativo?


É a proposta de trocar, emprestar e comprar objetos usados, em vez de adquirir produtos novos. Por exemplo: sabe aquele game que você não joga mais? Ao emprestá-lo a um amigo, ele não precisa comprar um novo, diminuindo o desperdício e conservando a energia e a matéria-prima que seriam usados em sua fabricação. Esse tipo de troca, claro, já existia havia muito tempo. Mas agora ganhou força com o crescimento da internet e da preocupação ambiental.
Nos EUA, houve ainda outro fator: a crise econômica de 2008. “A ideia é que as pessoas não precisam ter a posse dos objetos. Apenas o acesso a eles. Por exemplo: você não precisa comprar uma furadeira se só vai usá-la poucas vezes”, diz Guilherme Brammer, fundador do DescolAí, site brasileiro de consumo colaborativo lançado em junho.
O SEU, O MEU, OS NOSSOS
Sites para você entrar na onda e trocar seus bens
CARROS - ZAZCAR (SÃO PAULO)
zazcar.com.br
QUALQUER COISA - MERCADO LIVRE
mercadolivre.com.br
PERMUTA LIVRE
permutalivre.com.br
TOMA LÁ DÁ CÁ
tomaladaca.com.br
BIKES - USEBIKE (SÃO PAULO)
paradavital.org.br
SISTEMA SAMBA (RIO DE JANEIRO,BLUMENAU E JOÃO PESSOA)
mobilicidade.com.br
MODA - BAZAR DE TROCAS DA ESTILO
abr.io/bazarestilo
SWAPSTYLE
swapstyle.com
MAKEUP ALLEY
makeupalley.com
LIVROS, DVDS E GAMES - BOOKMOOCH
bookmooch.com
OBJETOS E EQUIPAMENTOS - DESCOLAÍ
descolai.com.br
FREECYCLE
freecycle.org
FONTES Site collaborativeconsumption.com e Guilherme Brammer, fundador do DescolAI

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente. A avaliação considera 25 critérios, divididos em oito categorias, cada uma com um peso, e a maioria dos dados vem de organizações internacionais, como a ONU e o Banco Mundial. A especialista em políticas ambientais Angel Hsu, gerente do EPI, porém, adverte que "o índice não responde se as medidas de preservação estão melhorando ou piorando". Apesar das deficiências, o EPI é a avaliação ambiental mais abrangente, com 163 países estudados. Alguns deles, como a China, mantêm contato com os pesquisadores do índice para melhorar os indicadores ambientais.
Pela própria natureza
Comparamos oito países nos principais critérios de avaliação ambiental
1º Islândia - Nota 93,5
7º França - Nota 78,2
61º EUA - Nota 63,5
62º Brasil - Nota 63,4
69º Rússia - Nota 61,2
70º Argentina - Nota 61
121º China - Nota 49
163º Serra Leoa - Nota 32,1

• Na Islândia, 96% da água para consumo humano vem de minas e poços
• Segundo a OMS, a exposição a fatores ambientais é parcialmente responsável por 85 doenças
• Cada barco pesqueiro da Islândia tem uma cota máxima para explorar e a fiscalização é rígida
• Em Reykjavík, capital islandesa, um sistema com água quente natural aquece os prédios desde 1930

Passo a passo
Entenda os critérios de avaliação do EPI
BIODIVERSIDADE
A porcentagem de território em que a natureza é protegida é avaliada. A Islândia tem cerca de 100 reservas, com área total de 20 mil km2. Como mais de 60% da população vive na capital, Reykjavík, há vastas áreas com pouca presença humana
ÁGUA
O impacto do líquido é medido pelo acesso da população a saneamento adequado e a água potável. Em relação ao ambiente, avaliam-se a qualidade da água, a porcentagem de território com excesso de demanda por água e o nível de escassez
POLUIÇÃO DO AR
Calculam-se as emissões tóxicas em ambientes externos e internos - vindas de eletrodomésticos, produtos químicos etc. Para medir o efeito da poluição no ecossistema, são analisados os níveis de emissão de compostos químicos específicos
FARDO AMBIENTAL DE DOENÇAS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima quantos anos de vida são perdidos por doenças relacionadas a fatores ambientais. Entram na conta, por exemplo, pessoas com expectativa de 70 anos que tenham morrido aos 20 por malária
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Avalia a emissão de gases causadores do efeito estufa, além do gás carbônico gerado para produzir eletricidade. Na Islândia, como 95% da energia é de origem geotérmica, o país já deixou de emitir mais de 100 milhões de toneladas de CO2 desde 1944
AGRICULTURA
A nota é formada pela quantidade de água usada em lavouras, incentivos públicos que interferem na agricultura e a legislação sobre o uso de agrotóxicos. A agricultura na Islândia quase não polui, já que apenas 1% do território é usado para cultivo
PESCA
Mede-se quanto a pesca avança na cadeia alimentar. O normal é caçar os peixes mais robustos - se existe necessidade de pescar os menores, há um desequilíbrio. Outro aspecto analisado é a pesca com redes, que devasta a fauna marinha
SILVICULTURA
Avaliam-se o volume de árvores e a extensão de área florestada. Desde o início do século 20, a Islândia tem leis contra a degradação do solo e das florestas. Existe até um órgão especial para isso: o Serviço Estadual de Conservação do Solo

Para que serve o papo do pelicano?


Para facilitar a captura de peixes. A bolsa gular, popularmente chamada de papo, permite que o pelicano fisgue presas maiores sem que elas escapem – o que é comum acontecer entre as aves que seguram o alimento com o bico. “Dessa forma, eles gastam apenas uma hora por dia em busca de comida, o que representa uma vantagem do ponto de vista evolutivo”, explica Maurício Vecchi, do Departamento de Ecologia da Uerj.
A estrutura, uma distensão do tecido da mandíbula, é extremamente elástica e pode armazenar até 13 litros – ficando quase do tamanho da própria ave. A maior parte desse volume, no entanto, é de água, que precisa ser expelida por entre as mandíbulas. Só então o peixe (que pode pesar até 2 kg) é engolido.
Outras aves, como guarás e flamingos, também apresentam o papo, mas o tamanho nem se compara aos da família Pelecanidae. No Brasil, o único representante da família é o pelicanopardo, encontrado na bacia amazônica. O peixe pode ficar vivo por um bom tempo dentro do papo. Mas o pelicano costuma engoli-lo poucos segundos após capturá-lo

Como as pérolas se formam?


Elas são a reação das ostras a um intruso em sua concha. A pérola é o resultado de uma espécie de defesa de organismo do molusco a um invasor – organismo externo que pode ser desde um grão de areia até um parasita. Nem todas as ostras formam pérolas, somente as perlíferas que fazem parte das famílias Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce). E também não são todas as pérolas que têm valor comercial – apenas as que saem bem redondinhas.
A maioria delas, porém, cresce grudada na concha da ostra, como se fosse uma verruga, e fica em formato de meia esfera, o que tira dela a chance de ser vendida.
MECANISMO DE PROTEÇÃO
A joia defende a ostra dos invasores. A entrada de “invasores”, como vermes e plânctons, grãos de areia, pedaços de rocha ou coral, gera uma espécie de irritação – um processo que a ostra usa para se defender desse novo organismo. Essa reação visa defender o manto, um tecido muito fino, com várias linhas musculares, presente em ostras e mariscos. Ele cobre todo o corpo do animal e protege seus órgãos, como coração e intestinos, chamados de “partes moles”.
O manto cobre o invasor com várias camadas de uma substância chamada madrepérola, ou nácar, composta de carbonato de cálcio (cerca de 93%), água, proteína (a conchiolina) e partículas que dão, por exemplo, a cor à pérola. O processo leva em média três anos. Não há tamanho máximo alcançado por uma pérola: ela geralmente é retirada com 12 mm de diâmetro, mas seria capaz de atingir até cerca de 3 cm. Mais do que isso, poderia deformar a concha e matar a ostra.
Dá para cultivar pérolas: uma bolinha de plástico ou um pedaço de molusco são colocados na ostra para provocar o processo
CADA UMA, CADA UMA
Só 2% das pérolas são redondas. E elas têm várias cores. A cor rosa, vermelha ou azul deve-se a detritos, proteínas ou à cor interna da concha. A mais rara é a negra, do Tahiti e das ilhas Cook.
As pérolas mais comuns são as semirredondas. Ainda há as que crescem em forma de lágrima, gota, cone ou a barroca, bem irregular.
FONTES Vanessa Simão, especialista em moluscos; Luiz Ricardo L. Simone, Museu de Zoologia de São Paulo; e Carlos Henckes, presidente Instituto dos Conquiologistas do Brasil

É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano?


Uma não, duas. Elas ficam no meio do oceano Pacífico e, juntas, têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos! Nesses depósitos de lixo flutuante já foram encontrados os mais bizarros resíduos, de cones de trânsito a brinquedos, tênis e malas de viagem. Metade dessa sujeirada toda é lançada no mar por navios e plataformas de petróleo. A outra parte deságua nos oceanos trazida por rios espalhados pelo mundo. O pior é que o desastre ecológico só aumenta: o volume de plástico no Pacífico mais que triplicou nos últimos dez anos. “O isolamento poderia fazer desse lugar um paraíso para os animais. Mas eles rondam a linha do lixo e só têm plástico para comer. Já encontramos todo tipo de objeto no estômago dos bichos”, diz o pesquisador Charles Moore, da Algalita Marine Research Foundation, entidade americana que trabalha na proteção da vida marinha. : -O
CORRENTE CONTÍNUA
Pacífico tem “redemoinhos que prendem lixo de todos os oceanos
Correntes marítimas como a Círculo Polar Antártica ligam os três oceanos da Terra. Assim, grande parte dos resíduos do Atlântico e do Índico acaba se dirigindo para o Pacífico, mesmo que leve décadas percorrendo os mares do mundo.
Em algumas regiões do oceano Pacífico, as correntes marítimas se movimentam em círculos, formando enormes “redemoinhos”. O lixo que entra nessas áreas, após vagar pelos oceanos de todo o planeta, fica preso nas correntes, formando as duas manchas gigantes de plástico.
O pior é que o lixo boiando na superfície é só uma pequena parte da sujeira. Com o passar dos anos, pedaços menores de plástico se diluem, formando uma espécie de sopa nojenta. Resultado: as manchas têm camadas com até 10 m de profundidade de lixo.
EFEITOS COLATERAIS
Lixo das manchas detona dieta dos animais
CARDÁPIO IMPRÓPRIO
Pesquisadores já encontraram tartarugas que comeram isqueiros, peixes engasgados com linhas de pesca e pássaros marinhos mortos com o estômago lotado de plástico ingerido na região das manchas.
ALTERAÇÃO HORMONAL
O lixo forma resíduos tóxicos que confundem os receptores hormonais de alguns animais. Há espécies que tiveram queda na produção de esperma e nascimento de mais fêmeas.
INTOXICAÇÃO À MESA
Ao comer peixes que passaram por essas regiões, o ser humano ingere também os produtos tóxicos absorvidos pelos animais.
SOLUÇÃO DIFÍCIL
Problema maior é eliminar “sopa plástica” abaixo da superfície
Pesquisadores ainda quebram a cabeça para encontrar um jeito de se livrar desse lixo. Apesar de trabalhoso, retirar os resíduos da superfície seria a parte mais fácil. O problema é o que está abaixo dessa camada. Como o plástico se quebra em pedaços quase microscópicos, remover essa “sopa plástica” significaria tirar também a água do mar com micro-organismos vivos, o que causaria um impacto ambiental ainda maior. Uma possível saída seria criar uma substância que fizesse uma faxina na região.
Grandes navios soltariam milhões de litros de um solvente especial. Essa substância teria que ser biodegradável e atóxica, para não interferir na vida marinha local.
O solvente quebraria as moléculas dos microscópicos pedaços de plástico, transformandoos em partículas inofensivas para a natureza, como átomos de carbono.
Mas há um problema: o excesso de átomos de carbono poderia alterar a vida marinha - até mesmo provocando mais mutações em algumas espécies.

Qual país tem mais florestas?


Se a gente considerar o critério de área total, a campeã é a Rússia. A terra da vodca tem 8,5 milhões de km2 de florestas, 22% da área verde de todo o mundo, o equivalente ao território do Brasil. As formações vegetais que predominam por lá são as florestas boreais, típicas de clima temperado e formadas principalmente por árvores adaptadas ao frio, como os pinheiros. No ranking de florestas, nosso país fica em segundo lugar. Se restringirmos a lista às florestas tropicais, pulamos pra primeirão. Devemos isso à floresta Amazônica, a maior floresta tropical do planeta, com 3 milhões de km2 de área. Agora, se a gente pegar o país que tem a maior porcentagem de seu território coberto por florestas, o caneco verde vai para o Suriname. Nada menos que 90% do país ainda tem cobertura vegetal - no Brasil esse índice é de 63%. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), as florestas representam 30% do território mundial. Desse total, cerca de 36% são florestas primárias - vegetação com mais de 8 mil anos de idade que ainda não foi modificada pelo homem. Metade das florestas primárias que existiam no planeta já foi destruída. A devastação é mais violenta na Europa Ocidental, que já perdeu 99,7% de sua cobertura florestal original.
Sinal verdeMesmo devastada, mata brasileira ainda é a segunda maior do planeta
País - 1. Rússia
Área de florestas (em milhões de km2) - 8,51
% do país - 49%
País - 2. Brasil
Área de florestas (em milhões de km2) - 5,44
% do país - 63%
País - 3. Canadá
Área de florestas (em milhões de km2) - 2,45
% do país - 24%
País - 4. Estados Unidos
Área de florestas (em milhões de km2) - 2,26
% do país - 23%
País - 5. China
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,63
% do país - 17%
País - 6. Austrália
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,54
% do país - 20%
País - 7. Congo
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,35
% do país - 57%
País - 8. Indonésia
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,04
% do país - 54%
País - 9. Angola
Área de florestas (em milhões de km2) - 0,69
% do país - 55%
País - 10. Peru
Área de florestas (em milhões de km2) - 0,65
% do país - 50%

O que é o protocolo de Kyoto?


É um acordo internacional para controlar o aumento da temperatura do planeta, o "efeito estufa" causado pela poluição. Proposto em 1997 na cidade japonesa de Kyoto, o protocolo prevê que os países ricos reduzam as emissões de gases causadores do aquecimento global.
• Quais gases devem ser controlados?
O metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), três gases flúor - o hidrofluorcarbono (HFC), o perfluorcarbono (PFC) e o hexafluor sulfúrico (SF6) - e principalmente o gás carbônico (CO2). Liberado por carros ou indústrias que usam carvão ou petróleo como combustível, o CO2 é o principal causador do efeito estufa.
• Qual a redução prevista?
Depende. O grupo de países em desenvolvimento (que inclui o Brasil) não precisa reduzir nada - pelo menos nos próximos anos. Já as 34 nações desenvolvidas devem reduzir, em média, 5% das emissões de gases nocivos em relação a 1990, ano do início das discussões sobre o aquecimento global. O prazo para atingir a meta é o ano de 2012.
• O protocolo já está valendo?
Sim. Graças à adesão da Rússia, no final de 2004, o acordo conseguiu o número mínimo de signatários. O grande vilão da história são os Estados Unidos. Maiores "porcalhões" planetários, os americanos desistiram do acordo em 2001, alegando que ele frearia o crescimento econômico.
• Qual a punição para quem continuar poluindo?
Ninguém definiu ainda. As penas para quem não atingir as metas devem ser decididas em breve.
• E o Brasil nessa história?
Nosso país pode se dar bem. Tudo porque se um país não conseguir diminuir suas emissões, pode compensar investindo em projetos ambientais em outros países. Esse é o trunfo do Brasil. Com a grana de outros países, o Brasil poderá recuperar florestas, que ajudam a retirar o CO2 da atmosfera.
Sujeira americanaCampeão em emissão de CO2 recusa-se a aceitar o acordo
Países que mais emitem CO2 no mundo*
Estados Unidos - 24,2%
China - 14,7%
Rússia - 6,5%
Japão - 5,1%
Índia - 4,2%
Alemanha - 3,5%
Reino Unido - 2,3%
Canadá - 2,2%
Coréia - 1,9%
Itália - 1,8%
México - 1,6%
A justificativa americana para abandonar o acordo é que ele exigiria muita grana para reduzir a poluição — ou na forma de investimentos em filtros e energia limpa ou com a diminuição da atividade das indústrias. No ranking da sujeira, o Brasil ocupa o 16º lugar, com 1,3% das emissões
*Excluída a União Européia (UE). Consideramos separadamente o nível de emissão de cada país-membro da UE
Fonte: World Resources Institute
Países que mais diminuíram emissões de CO2 desde 1990
Lituânia - 66%
Letônia - 63%
Bulgária - 56%
Estônia- 55%
Romênia- 48%
Ucrânia- 47%
Belarus- 44%
Rússia - 38%
Polônia - 32%
Hungria - 31%
Os campeões da redução de CO2 são todos países ex-comunistas. A emissão de gás carbônico diminuiu com a queda da atividade industrial por causa da crise econômica. Não foi mérito de nenhum programa ambiental
Países que mais aumentaram emissões de CO2 desde 1990
Espanha - 40%
Portugal - 40%
Mônaco - 32%
Irlanda - 29%
Grécia - 26%
Austrália - 22%
Nova Zelândia - 21%
Canadá - 20%
EUA - 13%
Japão - 12%
Entre os maiores "porcalhões" dos últimos 15 anos, Austrália, Mônaco e Estados Unidos estão fora do protocolo. Espanha e Portugal atrapalham a ambiciosa meta da União Européia, que quer reduzir em 8% suas emissões de CO2 até 2012
Fonte: United Nations Frameworks Convention on Climate Change