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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O que é consumo colaborativo?


É a proposta de trocar, emprestar e comprar objetos usados, em vez de adquirir produtos novos. Por exemplo: sabe aquele game que você não joga mais? Ao emprestá-lo a um amigo, ele não precisa comprar um novo, diminuindo o desperdício e conservando a energia e a matéria-prima que seriam usados em sua fabricação. Esse tipo de troca, claro, já existia havia muito tempo. Mas agora ganhou força com o crescimento da internet e da preocupação ambiental.
Nos EUA, houve ainda outro fator: a crise econômica de 2008. “A ideia é que as pessoas não precisam ter a posse dos objetos. Apenas o acesso a eles. Por exemplo: você não precisa comprar uma furadeira se só vai usá-la poucas vezes”, diz Guilherme Brammer, fundador do DescolAí, site brasileiro de consumo colaborativo lançado em junho.
O SEU, O MEU, OS NOSSOS
Sites para você entrar na onda e trocar seus bens
CARROS - ZAZCAR (SÃO PAULO)
zazcar.com.br
QUALQUER COISA - MERCADO LIVRE
mercadolivre.com.br
PERMUTA LIVRE
permutalivre.com.br
TOMA LÁ DÁ CÁ
tomaladaca.com.br
BIKES - USEBIKE (SÃO PAULO)
paradavital.org.br
SISTEMA SAMBA (RIO DE JANEIRO,BLUMENAU E JOÃO PESSOA)
mobilicidade.com.br
MODA - BAZAR DE TROCAS DA ESTILO
abr.io/bazarestilo
SWAPSTYLE
swapstyle.com
MAKEUP ALLEY
makeupalley.com
LIVROS, DVDS E GAMES - BOOKMOOCH
bookmooch.com
OBJETOS E EQUIPAMENTOS - DESCOLAÍ
descolai.com.br
FREECYCLE
freecycle.org
FONTES Site collaborativeconsumption.com e Guilherme Brammer, fundador do DescolAI

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente. A avaliação considera 25 critérios, divididos em oito categorias, cada uma com um peso, e a maioria dos dados vem de organizações internacionais, como a ONU e o Banco Mundial. A especialista em políticas ambientais Angel Hsu, gerente do EPI, porém, adverte que "o índice não responde se as medidas de preservação estão melhorando ou piorando". Apesar das deficiências, o EPI é a avaliação ambiental mais abrangente, com 163 países estudados. Alguns deles, como a China, mantêm contato com os pesquisadores do índice para melhorar os indicadores ambientais.
Pela própria natureza
Comparamos oito países nos principais critérios de avaliação ambiental
1º Islândia - Nota 93,5
7º França - Nota 78,2
61º EUA - Nota 63,5
62º Brasil - Nota 63,4
69º Rússia - Nota 61,2
70º Argentina - Nota 61
121º China - Nota 49
163º Serra Leoa - Nota 32,1

• Na Islândia, 96% da água para consumo humano vem de minas e poços
• Segundo a OMS, a exposição a fatores ambientais é parcialmente responsável por 85 doenças
• Cada barco pesqueiro da Islândia tem uma cota máxima para explorar e a fiscalização é rígida
• Em Reykjavík, capital islandesa, um sistema com água quente natural aquece os prédios desde 1930

Passo a passo
Entenda os critérios de avaliação do EPI
BIODIVERSIDADE
A porcentagem de território em que a natureza é protegida é avaliada. A Islândia tem cerca de 100 reservas, com área total de 20 mil km2. Como mais de 60% da população vive na capital, Reykjavík, há vastas áreas com pouca presença humana
ÁGUA
O impacto do líquido é medido pelo acesso da população a saneamento adequado e a água potável. Em relação ao ambiente, avaliam-se a qualidade da água, a porcentagem de território com excesso de demanda por água e o nível de escassez
POLUIÇÃO DO AR
Calculam-se as emissões tóxicas em ambientes externos e internos - vindas de eletrodomésticos, produtos químicos etc. Para medir o efeito da poluição no ecossistema, são analisados os níveis de emissão de compostos químicos específicos
FARDO AMBIENTAL DE DOENÇAS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima quantos anos de vida são perdidos por doenças relacionadas a fatores ambientais. Entram na conta, por exemplo, pessoas com expectativa de 70 anos que tenham morrido aos 20 por malária
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Avalia a emissão de gases causadores do efeito estufa, além do gás carbônico gerado para produzir eletricidade. Na Islândia, como 95% da energia é de origem geotérmica, o país já deixou de emitir mais de 100 milhões de toneladas de CO2 desde 1944
AGRICULTURA
A nota é formada pela quantidade de água usada em lavouras, incentivos públicos que interferem na agricultura e a legislação sobre o uso de agrotóxicos. A agricultura na Islândia quase não polui, já que apenas 1% do território é usado para cultivo
PESCA
Mede-se quanto a pesca avança na cadeia alimentar. O normal é caçar os peixes mais robustos - se existe necessidade de pescar os menores, há um desequilíbrio. Outro aspecto analisado é a pesca com redes, que devasta a fauna marinha
SILVICULTURA
Avaliam-se o volume de árvores e a extensão de área florestada. Desde o início do século 20, a Islândia tem leis contra a degradação do solo e das florestas. Existe até um órgão especial para isso: o Serviço Estadual de Conservação do Solo

Para que serve o papo do pelicano?


Para facilitar a captura de peixes. A bolsa gular, popularmente chamada de papo, permite que o pelicano fisgue presas maiores sem que elas escapem – o que é comum acontecer entre as aves que seguram o alimento com o bico. “Dessa forma, eles gastam apenas uma hora por dia em busca de comida, o que representa uma vantagem do ponto de vista evolutivo”, explica Maurício Vecchi, do Departamento de Ecologia da Uerj.
A estrutura, uma distensão do tecido da mandíbula, é extremamente elástica e pode armazenar até 13 litros – ficando quase do tamanho da própria ave. A maior parte desse volume, no entanto, é de água, que precisa ser expelida por entre as mandíbulas. Só então o peixe (que pode pesar até 2 kg) é engolido.
Outras aves, como guarás e flamingos, também apresentam o papo, mas o tamanho nem se compara aos da família Pelecanidae. No Brasil, o único representante da família é o pelicanopardo, encontrado na bacia amazônica. O peixe pode ficar vivo por um bom tempo dentro do papo. Mas o pelicano costuma engoli-lo poucos segundos após capturá-lo

Como as pérolas se formam?


Elas são a reação das ostras a um intruso em sua concha. A pérola é o resultado de uma espécie de defesa de organismo do molusco a um invasor – organismo externo que pode ser desde um grão de areia até um parasita. Nem todas as ostras formam pérolas, somente as perlíferas que fazem parte das famílias Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce). E também não são todas as pérolas que têm valor comercial – apenas as que saem bem redondinhas.
A maioria delas, porém, cresce grudada na concha da ostra, como se fosse uma verruga, e fica em formato de meia esfera, o que tira dela a chance de ser vendida.
MECANISMO DE PROTEÇÃO
A joia defende a ostra dos invasores. A entrada de “invasores”, como vermes e plânctons, grãos de areia, pedaços de rocha ou coral, gera uma espécie de irritação – um processo que a ostra usa para se defender desse novo organismo. Essa reação visa defender o manto, um tecido muito fino, com várias linhas musculares, presente em ostras e mariscos. Ele cobre todo o corpo do animal e protege seus órgãos, como coração e intestinos, chamados de “partes moles”.
O manto cobre o invasor com várias camadas de uma substância chamada madrepérola, ou nácar, composta de carbonato de cálcio (cerca de 93%), água, proteína (a conchiolina) e partículas que dão, por exemplo, a cor à pérola. O processo leva em média três anos. Não há tamanho máximo alcançado por uma pérola: ela geralmente é retirada com 12 mm de diâmetro, mas seria capaz de atingir até cerca de 3 cm. Mais do que isso, poderia deformar a concha e matar a ostra.
Dá para cultivar pérolas: uma bolinha de plástico ou um pedaço de molusco são colocados na ostra para provocar o processo
CADA UMA, CADA UMA
Só 2% das pérolas são redondas. E elas têm várias cores. A cor rosa, vermelha ou azul deve-se a detritos, proteínas ou à cor interna da concha. A mais rara é a negra, do Tahiti e das ilhas Cook.
As pérolas mais comuns são as semirredondas. Ainda há as que crescem em forma de lágrima, gota, cone ou a barroca, bem irregular.
FONTES Vanessa Simão, especialista em moluscos; Luiz Ricardo L. Simone, Museu de Zoologia de São Paulo; e Carlos Henckes, presidente Instituto dos Conquiologistas do Brasil

É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano?


Uma não, duas. Elas ficam no meio do oceano Pacífico e, juntas, têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos! Nesses depósitos de lixo flutuante já foram encontrados os mais bizarros resíduos, de cones de trânsito a brinquedos, tênis e malas de viagem. Metade dessa sujeirada toda é lançada no mar por navios e plataformas de petróleo. A outra parte deságua nos oceanos trazida por rios espalhados pelo mundo. O pior é que o desastre ecológico só aumenta: o volume de plástico no Pacífico mais que triplicou nos últimos dez anos. “O isolamento poderia fazer desse lugar um paraíso para os animais. Mas eles rondam a linha do lixo e só têm plástico para comer. Já encontramos todo tipo de objeto no estômago dos bichos”, diz o pesquisador Charles Moore, da Algalita Marine Research Foundation, entidade americana que trabalha na proteção da vida marinha. : -O
CORRENTE CONTÍNUA
Pacífico tem “redemoinhos que prendem lixo de todos os oceanos
Correntes marítimas como a Círculo Polar Antártica ligam os três oceanos da Terra. Assim, grande parte dos resíduos do Atlântico e do Índico acaba se dirigindo para o Pacífico, mesmo que leve décadas percorrendo os mares do mundo.
Em algumas regiões do oceano Pacífico, as correntes marítimas se movimentam em círculos, formando enormes “redemoinhos”. O lixo que entra nessas áreas, após vagar pelos oceanos de todo o planeta, fica preso nas correntes, formando as duas manchas gigantes de plástico.
O pior é que o lixo boiando na superfície é só uma pequena parte da sujeira. Com o passar dos anos, pedaços menores de plástico se diluem, formando uma espécie de sopa nojenta. Resultado: as manchas têm camadas com até 10 m de profundidade de lixo.
EFEITOS COLATERAIS
Lixo das manchas detona dieta dos animais
CARDÁPIO IMPRÓPRIO
Pesquisadores já encontraram tartarugas que comeram isqueiros, peixes engasgados com linhas de pesca e pássaros marinhos mortos com o estômago lotado de plástico ingerido na região das manchas.
ALTERAÇÃO HORMONAL
O lixo forma resíduos tóxicos que confundem os receptores hormonais de alguns animais. Há espécies que tiveram queda na produção de esperma e nascimento de mais fêmeas.
INTOXICAÇÃO À MESA
Ao comer peixes que passaram por essas regiões, o ser humano ingere também os produtos tóxicos absorvidos pelos animais.
SOLUÇÃO DIFÍCIL
Problema maior é eliminar “sopa plástica” abaixo da superfície
Pesquisadores ainda quebram a cabeça para encontrar um jeito de se livrar desse lixo. Apesar de trabalhoso, retirar os resíduos da superfície seria a parte mais fácil. O problema é o que está abaixo dessa camada. Como o plástico se quebra em pedaços quase microscópicos, remover essa “sopa plástica” significaria tirar também a água do mar com micro-organismos vivos, o que causaria um impacto ambiental ainda maior. Uma possível saída seria criar uma substância que fizesse uma faxina na região.
Grandes navios soltariam milhões de litros de um solvente especial. Essa substância teria que ser biodegradável e atóxica, para não interferir na vida marinha local.
O solvente quebraria as moléculas dos microscópicos pedaços de plástico, transformandoos em partículas inofensivas para a natureza, como átomos de carbono.
Mas há um problema: o excesso de átomos de carbono poderia alterar a vida marinha - até mesmo provocando mais mutações em algumas espécies.

Qual país tem mais florestas?


Se a gente considerar o critério de área total, a campeã é a Rússia. A terra da vodca tem 8,5 milhões de km2 de florestas, 22% da área verde de todo o mundo, o equivalente ao território do Brasil. As formações vegetais que predominam por lá são as florestas boreais, típicas de clima temperado e formadas principalmente por árvores adaptadas ao frio, como os pinheiros. No ranking de florestas, nosso país fica em segundo lugar. Se restringirmos a lista às florestas tropicais, pulamos pra primeirão. Devemos isso à floresta Amazônica, a maior floresta tropical do planeta, com 3 milhões de km2 de área. Agora, se a gente pegar o país que tem a maior porcentagem de seu território coberto por florestas, o caneco verde vai para o Suriname. Nada menos que 90% do país ainda tem cobertura vegetal - no Brasil esse índice é de 63%. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), as florestas representam 30% do território mundial. Desse total, cerca de 36% são florestas primárias - vegetação com mais de 8 mil anos de idade que ainda não foi modificada pelo homem. Metade das florestas primárias que existiam no planeta já foi destruída. A devastação é mais violenta na Europa Ocidental, que já perdeu 99,7% de sua cobertura florestal original.
Sinal verdeMesmo devastada, mata brasileira ainda é a segunda maior do planeta
País - 1. Rússia
Área de florestas (em milhões de km2) - 8,51
% do país - 49%
País - 2. Brasil
Área de florestas (em milhões de km2) - 5,44
% do país - 63%
País - 3. Canadá
Área de florestas (em milhões de km2) - 2,45
% do país - 24%
País - 4. Estados Unidos
Área de florestas (em milhões de km2) - 2,26
% do país - 23%
País - 5. China
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,63
% do país - 17%
País - 6. Austrália
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,54
% do país - 20%
País - 7. Congo
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,35
% do país - 57%
País - 8. Indonésia
Área de florestas (em milhões de km2) - 1,04
% do país - 54%
País - 9. Angola
Área de florestas (em milhões de km2) - 0,69
% do país - 55%
País - 10. Peru
Área de florestas (em milhões de km2) - 0,65
% do país - 50%

O que é o protocolo de Kyoto?


É um acordo internacional para controlar o aumento da temperatura do planeta, o "efeito estufa" causado pela poluição. Proposto em 1997 na cidade japonesa de Kyoto, o protocolo prevê que os países ricos reduzam as emissões de gases causadores do aquecimento global.
• Quais gases devem ser controlados?
O metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), três gases flúor - o hidrofluorcarbono (HFC), o perfluorcarbono (PFC) e o hexafluor sulfúrico (SF6) - e principalmente o gás carbônico (CO2). Liberado por carros ou indústrias que usam carvão ou petróleo como combustível, o CO2 é o principal causador do efeito estufa.
• Qual a redução prevista?
Depende. O grupo de países em desenvolvimento (que inclui o Brasil) não precisa reduzir nada - pelo menos nos próximos anos. Já as 34 nações desenvolvidas devem reduzir, em média, 5% das emissões de gases nocivos em relação a 1990, ano do início das discussões sobre o aquecimento global. O prazo para atingir a meta é o ano de 2012.
• O protocolo já está valendo?
Sim. Graças à adesão da Rússia, no final de 2004, o acordo conseguiu o número mínimo de signatários. O grande vilão da história são os Estados Unidos. Maiores "porcalhões" planetários, os americanos desistiram do acordo em 2001, alegando que ele frearia o crescimento econômico.
• Qual a punição para quem continuar poluindo?
Ninguém definiu ainda. As penas para quem não atingir as metas devem ser decididas em breve.
• E o Brasil nessa história?
Nosso país pode se dar bem. Tudo porque se um país não conseguir diminuir suas emissões, pode compensar investindo em projetos ambientais em outros países. Esse é o trunfo do Brasil. Com a grana de outros países, o Brasil poderá recuperar florestas, que ajudam a retirar o CO2 da atmosfera.
Sujeira americanaCampeão em emissão de CO2 recusa-se a aceitar o acordo
Países que mais emitem CO2 no mundo*
Estados Unidos - 24,2%
China - 14,7%
Rússia - 6,5%
Japão - 5,1%
Índia - 4,2%
Alemanha - 3,5%
Reino Unido - 2,3%
Canadá - 2,2%
Coréia - 1,9%
Itália - 1,8%
México - 1,6%
A justificativa americana para abandonar o acordo é que ele exigiria muita grana para reduzir a poluição — ou na forma de investimentos em filtros e energia limpa ou com a diminuição da atividade das indústrias. No ranking da sujeira, o Brasil ocupa o 16º lugar, com 1,3% das emissões
*Excluída a União Européia (UE). Consideramos separadamente o nível de emissão de cada país-membro da UE
Fonte: World Resources Institute
Países que mais diminuíram emissões de CO2 desde 1990
Lituânia - 66%
Letônia - 63%
Bulgária - 56%
Estônia- 55%
Romênia- 48%
Ucrânia- 47%
Belarus- 44%
Rússia - 38%
Polônia - 32%
Hungria - 31%
Os campeões da redução de CO2 são todos países ex-comunistas. A emissão de gás carbônico diminuiu com a queda da atividade industrial por causa da crise econômica. Não foi mérito de nenhum programa ambiental
Países que mais aumentaram emissões de CO2 desde 1990
Espanha - 40%
Portugal - 40%
Mônaco - 32%
Irlanda - 29%
Grécia - 26%
Austrália - 22%
Nova Zelândia - 21%
Canadá - 20%
EUA - 13%
Japão - 12%
Entre os maiores "porcalhões" dos últimos 15 anos, Austrália, Mônaco e Estados Unidos estão fora do protocolo. Espanha e Portugal atrapalham a ambiciosa meta da União Européia, que quer reduzir em 8% suas emissões de CO2 até 2012
Fonte: United Nations Frameworks Convention on Climate Change

Quem define o início do horário de verão?


Até 2008, a data variava ano a ano, mas agora é definida por um decreto presidencial. Ele determina que os relógios fiquem adiantados entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro. Com uma exceção: quando o último dia bate com o Carnaval, o fim é adiado para o domingo seguinte. O truque surgiu em 1916, na Alemanha, com o objetivo de aproveitar a claridade da manhã e adicionar uma hora de luz natural ao final da tarde, incentivando as pessoas a apagar as luzes e economizar energia.
Nos extremos dos hemisférios Norte e Sul, o dia amanhece cedo durante o verão e adiantar o relógio faz com que o sol nasça na mesma hora em que as pessoas estão acordando, garantindo que o tempo extra de luz seja aproveitado à noite. Por esse motivo, no Brasil, só as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm horário de verão.

Qual tipo de lâmpada é mais econômico?

Quais são as iniciativas mais bizarras para salvar o planeta?

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Qual a maior fossa marítima do mundo?


É a fossa das Marianas, depressão com 2.550 km de extensão e cerca de 11 km de profundidade, localizada entre o Japão e a Austrália. Perto dela, acidentes geográficos gigantes, como o monte Everest (8,8 km de altura) e o Grand Canyon (446 km de comprimento), ficam pequenos. A fossa é formada pelo choque entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. Apesar de se moverem na mesma direção, a placa do Pacífico é mais rápida e atropela a das Filipinas. O ponto mais profundo é a depressão Challenger, descoberta em 1960. À época, Don Walsh, dos EUA, e Jacques Piccard, da Suíça, usaram um submersível para chegar até 10,9 km de profundidade. Nos anos seguintes, só missões não tripuladas exploraram a fossa. O minissubmarino Nereus foi o que desceu mais: 10.902 m abaixo do nível do mar, em 2009.
fossa-maritima-grafico
IMPACTO PROFUNDO
James Cameron queria buscar referências para a sequência de Avatar na depressão Challenger. A ideia não vingou porque há risco de tremores na região desde o tsunami japonês de 2011.

FONTES: BBC, The New York Times, hypertextbook.com, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve e National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA (NOAA).

Por que as flores têm perfume?


flor-rosa roseira
Como todo ser vivo, ao longo de sua evolução as plantas desenvolveram características que facilitam sua sobrevivência. A cor e o perfume das flores são um bom exemplo disso.
"O perfume age como chamariz para agentes polinizadores como mariposas, moscas e outros insetos. Atraídos pelo odor, que insinua a possibilidade de encontrar alimento, eles acabam pousando na flor, que é nada menos que o órgão reprodutor das plantas chamadas angiospermas", explica a botânica Nanuza Menezes, da Universidade de São Paulo.
Ao pousar em diversas flores, esses insetos carregam o pólen de uma para outra, fecundando-as. Os perfumes, por sua vez, são produzidos por tecidos glandulares chamados osmóforos, localizados nas pétalas da flor ou em sua sépala (parte do cálice exterior). Essas glândulas soltam mínimas quantidades de óleos voláteis - isto é, que evaporam com facilidade -, que são os responsáveis pelo odor exalado.
Há também flores que, em vez de perfume, produzem odores fétidos - como o de carne podre - para atrair moscas, quando são elas que cumprem o papel de polinizador.

Como se forma o arco-íris?



arco-iris-como-se-forma-cidade
A mitologia grega diria que ele aparece sempre que a deusa Íris deixa um rastro colorido no céu, para transmitir aos homens as mensagens de Zeus, o todo-poderoso do Olimpo. A explicação científica é bem menos romântica. O arco-íris surge quando o Sol ilumina a umidade suspensa no ar, após uma chuvarada, por exemplo. Quando um raio bate na borda de uma gotinha de água ou de vapor, a luz branca do Sol é desviada e se decompõe nas sete cores que compõem seu espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. É o mesmo efeito do prisma, que aprendemos na escola: cada cor é refletida em um ângulo diferente e muda de direção ao retornar para a atmosfera. A cor vermelha é a que se propaga mais rápido, formando a faixa superior do arco-íris. A violeta, a mais lenta, aparece na parte inferior.
O fenômeno é tão comum que os cientistas acumulam alguns recordes coloridos. "Em laboratório, foram observados mais de 12 arco-íris a partir de uma única gota d’água", afirma o físico José Pedro Rino, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
Prisma naturalChuva ou umidade do ar favorece o belo fenômeno
1. Dentro da gota d’água ou de vapor, o raio solar passa por uma refração - ou seja, se divide nas sete cores que compõem a luz branca
2. Cada onda colorida é desviada em um ângulo diferente, de acordo com suavelocidade de propagação
3. Os raios coloridos são refletidos na borda do fundo da gota
4. Ao saírem da gota, os raios são desviados mais uma vez. O efeito é igual aode uma lente de aumento
5. O espetáculo acaba quando o Sol muda de posição ou quando um vento forte dissipa a umidade do ar

Qual a maior planta carnívora do mundo?


Se você está imaginando uma planta monstruosa, capaz de engolir uma pessoa, como nos desenhos animados, pode tirar isso da cabeça: esse tipo de coisa, caro leitor, não existe. As maiores carnívoras de que se tem notícia são as trepadeiras da espécie Nephentes rajah, que dificilmente chegam a meio metro de altura e costumam devorar apenas moscas. Elas são típicas das úmidas florestas da ilha de Bornéu, na Ásia, e se alimentam por meio de um jarro pendurado na extremidade de suas folhas. Mas nem todas as plantas carnívoras atacam do mesmo jeito. O modo de captura varia de espécie para espécie - algumas sugam, outras prendem, mordem ou afogam suas vítimas. Certas carnívoras são bem gulosas: as Drosophyllum lusitanicum, por exemplo, conseguem grudar em seus pêlos vários insetos de uma só vez. Já as do gênero Utricularia devoram, em uma única sugada, uma família inteira de microcrustáceos. Merece ainda uma menção honrosa a Dionaea muscipula, também conhecida como "papa-mosca": ela abocanha insetos distraídos em apenas três décimos de segundo, um recorde. Mas não pense que as plantas carnívoras dispensam um cardápio mais calórico. "De vez em quando, pererecas e pequenos pássaros viram prato secundário - não porque são atraídos pela planta, mas porque, ao irem atrás de insetos, eles caem e acabam devorados também", afirma o biólogo José Maurício Piliackas, da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Na hora do almoço, toda estratégia é válida: como as carnívoras vivem em solos geralmente pobres em nutrientes, elas não podem se dar ao luxo de dispensar comida.
Mergulhe nessa
Na livraria:
The Carnivorous Plants - Barrie Edward Juniper, Academic Press, 1989
Na Internet:
www.carnivorousplants.org
Sedução vegetalA Nephentes rajah usa seu perfume envolvente para atrair as presas
1. O colorido provocante e o odor das plantas carnívoras abrem o apetite dos insetos, fazendo-os acreditar que ali encontrarão um banquete de néctar. O tamanho avantajado da Nephentes torna-a ainda mais suculenta para a presa, que parte em direção ao jarro, a parte mais vistosa da planta
2. A inocente mosquinha pousa na planta para dar uma olhada no seu interior. Como as bordas do jarro são lisas e estão cobertas por uma substância úmida e transparente, o inseto desliza direto para dentro dele, escorregando pelas paredes internas até cair num reservatório de água
3. Ao encontrar o líquido, o bichinho bóia e tenta sobreviver, mas acaba afundando e morrendo afogado na base do jarro. Esse líquido nada mais é do que água de chuva turbinada por substâncias liberadas pela planta. Entre essas substâncias estão as enzimas proteolíticas, que iniciarão a digestão do inseto quebrando suas proteínas
4. Para continuar a digerir o inseto, a planta libera outras proteínas, como a lipase e protease. O processo leva de dois a cinco dias e, no final, a mosquinha é reduzida a uma massa disforme no fundo do jarro, composta pelos restos da carapaça de quitina
Rango selvagemVegetais têm outros três tipos de captura
Ratoeira verde
A folha da Dionaea muscipula tem duas conchas semelhantes a uma boca, que ficam abertas à espera do almoço. A técnica de ataque lembra a ação de uma ratoeira: quando o inseto pousa nos pêlos da armadilha, o mecanismo de fechamento das duas conchas é acionado. As duas partes da folha se fecham, a vítima fica presa lá dentro e já começa a ser digerida
Pressão máxima
As espécies do gênero Utricularia vivem debaixo d’água e usam pequenas bolsas para capturar o rango. Na entrada dessas bolsas há uma portinha ligada a pêlos sensitivos, que funcionam como gatilhos. Quando a presa encosta em um desses pêlos, a portinha se abre e, graças à diferença de pressão, tudo ao redor é sugado para dentro da bolsa
Supercola fatal
Plantas carnívoras como as do gênero Drosera têm pêlos que produzem uma substância colante, que gruda os insetos que pousam por lá. Algumas espécies chegam a enrolar seus pêlos sobre a presa para facilitar a digestão. Quanto mais o bichinho se debate, mais colado ele fica, aderindo à meleca pegajosa em que já estão as enzimas digestivas

O que foi a Eco-92?


O que foi a Eco-92?

por Diego Meneghetti

ecologia eco-92 rio 1992
Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvol- vimento, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992. Também conhecida como Cúpula da Terra, ela reuniu mais de 100 chefes de Estado para debater formas de desenvolvimento sustentável, um conceito relativamente novo à época. “O primeiro uso do termo é de 1987, norelatório Brundtland, feito pela ONU. Esse documento norteou as discussões sobre um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais preocupado com questões ambientais”, explica o geógrafo Fábio Piccinato. As bases para a confe- rência de 1992 já eram discutidas desde 1972, quando a ONU organizou uma confe- rência em Estocolmo, na Suécia. Ateve tanta visibilidade e adesão de países que a reunião seguinte, em Joanesburgo, na África do Sul, foi apelidada de Rio+10. Entre 13 e 22 de junho deste ano, a Cidade Maravilhosa vai sediar a Rio+20. O objetivo do encontro é verificar se houve avanços em relação às cúpulas anteriores e o que ainda precisa ser feito para que os países sejam, de fato, sustentáveis.

COMPROMiSSO FiRMADO
A Agenda 21 é um documento criado na Eco-92 que propõe práticas e técnicas de desenvolvimento sustentável para nações, estados e cidades. Confira em abr.io/agenda21.

PAPO CARIOCA
Alguns temas atuais discutidos desde a Eco-92
Clima

A preocupação com o aquecimento global vem desde os anos 70, mas foi intensificada na Eco-92. A qualidade do ar também foi discutida. Os debates foram base, inclusive, para a criação, em 1997, do Protocolo de Kyoto, resolução de vários países que visa reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa
Água

O Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, foi fruto de discussões na Eco-92 sobre a importância da preservação dos recursos naturais. A água foi um dos recursos mais maltratados nos últimos 50 anos – o rio Tietê, que cruza quase todo o estado de São Paulo, por exemplo, só passou a sofrer com a poluição nesse período
Transporte alternativo

Opções de locomoção para substituir os automóveis também foram discutidas na conferência. Isso levou alguns países a estimular o uso de bicicletas,que beneficiam o trânsito das cidades e diminuem a poluição. Nessa trilha também seguem os veículos movidos a eletricidade e a combustíveis renováveis
Turismo ecológico

Os debates também indicaram o potencial econômico do ecoturismo, ou seja, atrair viajantes para conferir reservas naturais e manifestações culturais. De acordo com a ONU,o segmento cresce 30% ao ano atualmente. Com a Eco-92, as iniciativas de ecoturismo, à época restritas ao Canadá, ganharam o mundo
Reciclagem

Uma das resoluções da Eco-92 atentava para o desperdício crescente de alimentos, água e energia, ampliandoo descompasso entre o crescimento populacional e a oferta de recursos naturais. A reciclagem minimiza esses efeitos ao reaproveitar materiais beneficiados como matéria-prima para novos produtos


FONTES Fábio Piccinato, geógrafo especializado em meio ambiente; Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo; Ministério do Meio Ambiente