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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Quais foram os duelos mais sangrentos da Libertadores?


Em todo o mundo, nenhum outro campeonato tem tantas histórias de sangue, suor e lágrimas quanto a Libertadores. Para selecionar as grandes batalhas dos 45 anos do torneio, Mundo Estranho escalou seis jornalistas esportivos: Sérgio Xavier, Celso Unzelte e Rodolfo Rodrigues, todos da revista Placar; Juca Kfouri, comentarista da rádio CBN; Rodrigo Bueno, repórter da Folha de S. Paulo; e Elias Perugino, da revista argentina El Gráfico.
O resultado foram sete confrontos onde a bola foi deixada de lado. A má reputação da Libertadores vem de cedo. Em 1966, quando o torneio completava apenas seu sexto aniversário, os times brasileiros recusaram-se a jogar. Alegavam que os vizinhos argentinos, uruguaios e paraguaios abusavam da violência. Mas os brasileiros não podem posar de mocinhos. Tanto que, numa das finais entre Santos e Peñarol, em 1962, a torcida alvinegra metralhou o time uruguaio com uma tempestade de garrafas. Mas isso é fichinha perto de outras partidas históricas, que tiveram 19 jogadores expulsos, invasão de gramado, briga campal... Tamanha ignorância ajudou a afugentar os times campeões da Europa, que a partir de 1981 preferiram que a final do Mundial Interclubes fosse disputada em campo neutro, no Japão - antes, a decisão era em duas ou três partidas, e a América do Sul sediava pelo menos um jogo.
E por que os sul-americanos são tão estourados? "Arrisco dizer que tem a ver com o ‘sangue quente’ latino, é uma tradição cultural. Além disso, a falta de segurança, a má estrutura dos estádios e os gramados ruins contribuem para a pancadaria", afirma o jornalista Juca Kfouri. O torneio começou a ficar menos carniceiro com o exame antidoping e a transmissão dos principais jogos pela TV. "Hoje, os jogadores têm mais testemunhas para as barbaridades que cometem e estão sujeitos a punições mais severas", diz Juca.

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